segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Resumo de "Dom Casmurro"


Resumo

O romance inicia-se numa situação posterior a todos os seus acontecimentos. Bento Santiago, já um homem de idade, conta ao leitor como recebeu a alcunha de Dom Casmurro. A expressão fora inventada por um jovem poeta, que tentara ler para ele no trem alguns de seus versos. Como Bento cochilara durante a leitura, o rapaz ficou chateado e começou a chamá-lo daquela forma. 

O narrador inicia então o projeto de rememorar sua existência, o que ele chama de "atar as duas pontas da vida". O leitor é apresentado à infância de Bentinho, quando ele vivia com a família num casarão da rua de Matacavalos. 

O primeiro fato relevante narrado é também seu primeiro motivo de preocupação. Bentinho escuta uma conversa entre José Dias e dona Glória: ela pretende mandá-lo ao seminário no cumprimento de uma promessa feita pouco antes de seu nascimento. A mãe, que já havia perdido um filho, prometera que, se o segundo filho nascesse "varão", ela faria dele padre. Na conversa, dona Glória soubera da amizade estreita entre o menino e a filha de Pádua, Capitolina. 

Bentinho fica furioso com José Dias, que o denunciara, e expõe a situação a Capitu. A menina ouve tudo com atenção e começa a arquitetar uma maneira de Bentinho escapar do seminário, mas todos os seus planos fracassam. O garoto segue para o seminário, mas, antes de partir, sela, com um beijo em Capitu, a promessa de que se casaria com ela. 

No seminário, Bentinho conhece Ezequiel de Souza Escobar, que se torna seu melhor amigo. Em uma visita a sua família, Bentinho leva Escobar e Capitu o conhece. 

Enquanto Bentinho estuda para se tornar padre, Capitu estreita relações com dona Glória, que passa a ver com bons olhos a relação do filho com a garota. Dona Glória ainda não sabe, contudo, como resolver o problema da promessa e pensa em consultar o papa. Escobar é quem encontra a solução: a mãe, em desespero, prometera a Deus um sacerdote que não precisava, necessariamente, ser Bentinho. Por isso, no lugar dele, um escravo é enviado ao seminário e ordena-se padre. 

Bentinho vai estudar direito no Largo de São Francisco, em São Paulo. Quando conclui os estudos, torna-se o doutor Bento de Albuquerque Santiago. Ocorre então o casamento tão esperado entre Bento e Capitu. Escobar, por seu lado, casara-se com Sancha, uma antiga amiga de colégio de Capitu. Capitu e Bentinho formam um "duo afinadíssimo". 

Essa felicidade, entretanto, começa a ser ameaçada com a demora do casal em ter um filho. Escobar e Sancha não encontram a mesma dificuldade: têm uma bela menina, a quem colocam o nome de Capitolina. 

Depois de alguns anos, Capitu finalmente tem um filho, e o casal pode retribuir a homenagem que Escobar e Sancha lhe haviam prestado: o filho é batizado com o nome de Ezequiel. 

Os casais passam a conviver intensamente. Bento vê uma semelhança terrível entre o pequeno Ezequiel e seu amigo Escobar, que, numa de suas aventuras na praia - o personagem era excelente nadador -, morre afogado. 

Bento enxerga no filho a figura do amigo falecido e fica convencido de que fora traído pela mulher. Resolve suicidar-se bebendo uma xícara de café envenenado. Quando Ezequiel entra em seu escritório, decide matar a criança, mas desiste no último momento. Diz ao garoto, então, que não é seu pai. Capitu escuta tudo e lamenta-se pelo ciúme de Bentinho, que, segundo ela, fora despertado pela casualidade da semelhança. 

Após inúmeras discussões, o casal decide separar-se. Arruma-se uma viagem para a Europa com o intuito de encobrir a nova situação, que levantaria muita polêmica. O protagonista retorna sozinho ao Brasil e se torna, pouco a pouco, o amargo Dom Casmurro. Capitu morre no exterior e Ezequiel tenta reatar relações com ele, mas a semelhança extrema com Escobar faz com que Bento Santiago o rejeite novamente. O destino de Ezequiel é infeliz: ele morre de febre tifóide durante uma pesquisa arqueológica em Jerusalém. 

Triste e nostálgico, o narrador constrói uma casa que imita sua casa de infância, na rua de Matacavalos. O próprio livro é também uma tentativa de recuperar o sentido de sua vida. No fim, o narrador parece menosprezar um pouco a própria criação. Convence-se de que o melhor a fazer agora é escrever outra obra sobre "a história dos subúrbios".



Lista de personagens
Bentinho (Bento Santiago): o narrador-personagem que conta suas memórias, membro da elite carioca do século XIX. 

Capitu (Capitolina): grande amor de Bentinho, personagem de origem pobre, mas independente e avançada. 

Escobar: o melhor amigo de Bentinho, a quem conheceu quando estudaram juntos no seminário. 

Dona Sancha: mulher de Escobar, ex-colega de colégio de Capitu. 

Dona Glória: mãe de Bentinho, adora o filho e é também muito religiosa. Quer que o garoto se ordene padre como cumprimento de uma promessa que fez. 

José Dias: agregado que vive de favores na casa de dona Glória. Suposto médico, tem o hábito de agradar aos proprietários da casa com o uso de superlativos. 

Tio Cosme: irmão de dona Glória, viúvo e advogado. 

Prima Justina: prima de dona Glória, que, segundo o narrador, não tinha papas na língua. 

Pedro de Albuquerque Santiago: pai de Bentinho, faleceu quando o filho ainda era muito pequeno. 

Senhor Pádua e Dona Fortunata: pais de Capitu, que viam no possível casamento da filha com Bentinho uma possibilidade de ascensão social. 

Ezequiel: filho de Capitu, sobre o qual o narrador sustenta forte dúvida quanto à paternidade, pois o garoto tinha grande semelhança física com Escobar.

Para refletir ''Dom Casmurro'' e " Dona Casmurra e Seu Tigrão''


O livro Dom Casmurro, que foi escrito de uma maneira em que o próprio Bentinho teria contado a história, tem como personagem Capitu, a mulher de Bentinho, que era acusada de adultério pelo próprio marido. Ele acredita que Capitu o traiu com seu melhor amigo, Escobar. Bentinho se baseia em que seu filho era parecido com o amigo, mas naquela época acreditava-se que quando se convivia demais com uma pessoa, o filho poderia ser parecido com ela já que as duas famílias passavam um tempo considerável juntas, e pelo fato de ter visto Escobar saindo de sua casa à noite. Os acontecimentos se parecem de certa forma com os do livro Dona Casmurra e Seu Tigrão, onde Barrão crê que foi traído por sua namorada Pâmela, pois ouviu seus amigos dizerem que ela era uma ''tremenda'' Capitu, por causa de seus olhos de ressaca. Eu acredito que Capitu poderia ser inocente, pois é Bentinho que conta o livro, por isso, pensamos que ele teria exagerado ao citar que a ''vilã'' da história era Capitu, pois o influenciava, com o seu amor que era incontestável, porém, Bentinho deixou de acreditar nesse suposto amor quando viu seu remorso no velório de Escobar.
Capitu, também poderia ser culpada, pois Bentinho cita seus olhos encantadores e sua beleza. No livro Dona Casmurra e Seu Tigrão, fala-se muito do ciúme e da desconfiança, assim como na obra Dom Casmurro. Barrão sente que seu melhor amigo, Paulão, é atraído por Pâmela, que ele mesmo julga ser ''um mulherão''. No livro Dom Casmurro, Capitu pode ser tanto culpada como inocente, mas o fato de seu filho parecer com Escobar e o fato deles passarem bom tempo juntos, poderia surgir uma desconfiança de Bentinho, pois além disso, Capitu era dita por ele mesmo uma mulher muito atraente. Outro fato que pode se considerar para julgar Capitu culpada, é que no velório de Escobar, sua expressão mostrava uma certa melancolia, com poucas lágrimas, como se tentasse desfarçar algo.
Machado de Assis e Ivan Jef deixam uma certa dúvida da traição ou inocencia de Capitu e Pâmela, deixando a critério do leitor decidir a inocência ou a culpa das personagens.

Dom Casmurro como fonte de inspiração

Ciúme é o sentimento e a mola propulsora que o escritor Ivan Jaf utiliza em Dona Casmurra e seu Tigrão para fazer uma releitura sutil, sintonizada com nosso tempo e extremamente bem-humorada do clássico Dom Casmurro, de Machado de Assis.
Na obra de Jaf, que pertence à coleção "Descobrindo os Clássicos", um rapaz chamado Barrão sofre com o ciúme que sente de sua namorada, Pâmela. Desconfiado de traição, o jovem lutador de jiu-jítsu cria situações embaraçosas. Como se fosse pouco, Barrão vai mal na escola e precisa tirar boas notas em algumas matérias, entre elas português. Para tanto, vai precisar ler e escrever a respeito de Bentinho e Capitu, os principais personagens de Dom Casmurro.
A exemplo da dúvida de Barrão em relação a Pâmela, neste romance de Machado uma suposta traição de Capitu com o melhor amigo de Bentinho, Escobar, toma conta do enredo. Traição, aliás, que até hoje é discussão entre acadêmicos e críticos especializados.
"A existência ou não de adultério não faz grande diferença. Atormentado por um ciúme obsessivo, Bentinho separa-se da mulher e do filho, mandando-os para o exílio, e termina a vida solitário e amargo", explica Edu Teruki Otsuka, que assina o ensaio da seção "Outros olhares sobre Dom Casmurro", incluído no final de Dona Casmurra e seu Tigrão.
Segundo Otsuka, a tendência atual da crítica tem sido a de evitar qualquer discussão nos termos do "traiu ou não traiu". Ele observa que grande parte dos estudiosos, inclusive de linhas divergentes, prefere adotar um ponto de vista mais equilibrado, segundo o qual não importa muito que a traição seja falsa ou verdadeira.

Três razões plausíveis de por que o livro será ou não lido nos próximos cem anos:

Será porque:
  •  O livro aborda um assunto muito discutido e vivido pelos jovens de todo o mundo.
  • Porque o livro tem uma linguagem que é mais utilizada pelos jovens, com algumas gírias, isto é, não sendo uma linguagem tão formal,portanto o livro acaba por ser mais dinâmico e menos cansativo.
  •  O livro relata sobre um amor jovem, o amor em que todos os adolescentes passam até mesmo os jovens do futuro passarão.

Não será porque:
  • Porque daqui a cem anos já terá, livros que abordarão o mesmo assunto de uma maneira ainda mais atualizada.
  •  Daqui ha alguns anos, as gírias utilizadas nesse livro não serão mais usadas.
  •  Pode ser que os jovens de amanhã não se interessem mais por livros deste assunto que enovolve apenas namoro, pois o mundo está a cada dia que passa mais precoce

domingo, 24 de novembro de 2013

Pequeno resumo do livro

 Barrão é lutador de jiu-jítsu, passa os dias inteiros na academia “cuidando” dos seus músculos. Ciumento, ele entrou numa fria, agrediu um homem com quem imaginava que a namorada o traía, porém esse homem era o tio dela. Por isso, perdeu a namorada, a confiança dos pais e responde a inquérito policial. Para piorar, vai muito mal no colégio e corre o risco de ser reprovado. Mas talvez ele ainda consiga melhorar seu rendimento e suas notas na escola, lendo Dom Casmurro, célebre romance de Machado de Assis ,que era o assunto da prova de fim de ano. Para enfrentar esse desafio, Barrão vai contar com a ajuda de Lu, uma estagiária toda esquisitona que trabalha na biblioteca do colégio. Juntos, eles lerão o clássico de Machado de Assis sobre o ciúme, aprendendo algo sobre a dinâmica desse sentimento em relação à estrutura social do Brasil no século XIX. Pode – se dizer que esse livro é uma releitura de Dom Casmurro.